Atendimento a pacientes no foco da formação Médica da UFPA

Como avaliar o aprendizado de um aluno de Medicina durante os exercícios de atendimentos que ele realiza? Uma ferramenta didática tem sido indicada para estes casos: o Mini-CEx (Mini Clinical Evaluation Exercise). Na Faculdade de Medicina do Instituto de Ciências Médicas da Universidade Federal do Pará (Famed/ICM/UFPA) um projeto de pesquisa está observando e aperfeiçoando o uso deste instrumento.

O projeto “Avaliação de um protocolo de ensino para capacitação de professores na utilização do Mini Exercício Clínico Avaliativo” está em andamento. Nele está sendo realizado um estudo para avaliar o uso de um “protocolo de ensino” que capacite os docentes da FAMED para o uso do Mini-CEx de forma presencial e também virtual.

IMPACTO SOCIAL - “É uma pesquisa que tem um impacto social imediato na medida que melhora nosso ensino da Medicina porque nos ajuda a aperfeiçoar a nossa forma de observar como os nossos futuros médicos estão aprendendo a atender os pacientes”, resume o médico e pesquisador Cezar Caldas da FAMED.

O Mini-CEx permite que o professor avalie o estudante analisando desde suas habilidades de interação com o paciente até sua conduta ética, organização, realização do exame físico e competência clínica geral, entre outros.

FORMAÇÃO MÉDICA - Além disso, promove uma avaliação formativa porque o preceptor pontua cada competência e dá um feedback ao estudante sobre seu desempenho ao mesmo tempo que permite mensurar a evolução profissional, por isso, vem ganhando espaço nos cursos de graduação em Medicina.

O projeto de pesquisa também tem como objetivo elaborar um protocolo de ensino que possa ser aplicado em ambientes virtuais, além de treinamento aos professores da UFPA para o uso deste novo protocolo.

O projeto está inserido dentro das ações do Núcleo de Apoio Pedagógico da FAMED, que tem como função promover a capacitação dos professores do curso.

“A docência no ensino superior é uma profissão e que requer capacitação específica que vai além dos títulos, diplomas ou do bom desempenho no exercício de uma dada profissão. É preciso também investir na formação continuada dos profissionais para aquisição de novas capacidades e incentivo a adaptabilidade às novas ferramentas disponíveis para o exercício de múltiplas funções exigidas do professor/preceptor, no caso da Medicina”, analisa Cezar Caldas.

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Texto e arte: Glauce Monteiro - Assessoria de Comunicação do ICM/UFPA.